terça-feira, novembro 22, 2005

PSP

Gradius Portable: Screenshots!

Sim, saíram os primeiros screenshots e dá pra ter idéia. O que vem aí não é fraco, não!

Vejam e passem mal !

sexta-feira, novembro 18, 2005

PSP

Preview: Gradius Portable !

IIIIIIIIHAAAAAAA !!!

Agora é oficial: O PSP vai ter sua versão de Gradius. Ok, tudo bem, não é uma versão exclusiva, mas sim uma coletânea contendo Gradius 1, 2, 3, 4 (o obscuro e esquisito Gradius 4!) e Gradius Gaiden (que, na minha opinião, só perde para o Gradius V do PS2!), lembrando que sim, Gradius Gaiden é exclusivo para os consoles da Sony, tendo sido lançado para o PSX.

Depois que inventaram emulador, eu sou contra ficar comprando essas "coletâneas" que as empresas lançam, pois a maioria delas vem com uma mixaria de jogos e, dentre os que vêm, algumas escolhas são bem infelizes. Uma rara exceção é o Activision Anthology (falarei dele mais tarde, em outro post), que vem lotado de extras e vale a grana que você paga, mas, de resto, os Capcom Collection, Namco Museum, Taito Classics, etc, são uns lixos sem tamanho! Mas, enfim, essa coletânea de Gradius eu vou comprar, não só porquê sou fã da série e da empresa, mas porquê eu acho que vale a grana. São cinco jogos excelentes. "Mas só cinco?!" - Você deve estar se perguntando - e eu respondo: Sim, mas isso não é tudo! Existem novas opções de jogabilidade implementadas. A Konami garantiu que haverão muitas opções para se "ligar" e "desligar" durante o jogo, dentre elas, uma versão "Fullscreen 16:9" para Gradius 1 e 2, a possibilidade de se ativar um slow-motion para ajudar a desviar dos tiros (pra galera liga-júnior que é ruim em shooter - coisa que nós, pilotos veteranos não vamos precisar), a possibilidade de mudar o tamanho da nave (???) e de se fazer "checkpoints" durante o jogo. Além do que, haverão galerias de imagens, filmes, músicas, etc, etc.

Esta coleção sai no Japão dia 9/2/2006 pelo preço normal de um jogo de PSP!

Mais detalhes, veja aqui.

Agora, ficam algumas perguntas no ar... será que vai haver uma versão exclusiva de Gradius para o PSP? Uma com possibilidade de se jogar em multiplayer via Wi-Fi e tudo mais? Será que dá pra jogar Gradius Gaiden em multiplayer desse jeito? Por que raios a Konami resolveu enterrar de vez a série "Salamander"?

quinta-feira, novembro 17, 2005

PS2:

- Shadow of the Colossus

"Pendure-se nos pelos, acerte o ponto luminoso".

Novidade da Sony, simplesmente incrível. Esse jogo calou a boca de muita gente que alegou que "God of War foi a única coisa boa que a Sony já fez", e que, obviamente, não conhecem a série Wipeout. Shadow of the Colossus é a "continuação espiritual" de Ico. Não, eu nunca joguei Ico, não sei o que os dois tem em comum, nem sei se Ico é bom ou ruim - mas esse jogo é absolutamente fantástico. Além de ser todo feito em formato "filme" (os gráficos são em CG, claro, mas a sequência, o continuísmo, a ação segue forma cinematográfica), mostra um uso de cores, cenários e música que realmente tornam o jogo um épico. Basicamente, você quer ressucitar sua namorada, que foi morta sob acusação de carregar uma maldição, e pediu ajuda dos deuses - que, como já bem provam as igrejas evangélicas, não fazem nada de graça - mandam você pegar 18 gigantes (chamados "Colossus" ou "Colossi", no plural) na porrada. Você vai lá, mata um Colossus, destrói uma imagem do templo e parte pro próximo. É muito bacana notar que os criadores aproveitaram toda a engenharia 3D do aparelho para simular o tamanho enorme das criaturas, além do aspecto espacial de se estar lutando com algo enorme. O primeiro Colossus, por exemplo, carrega um tacape na mão, e quando vai te acertar com a arma, pega você lá nos cafundós-do-juda! (Afinal, tem um braço com uma boa dezena de metros!). Se você quer um jogo BOM e sem muita frescurada, com um enredo bom, e que não depende de um monte de comandos difíceis ou milhões de missõezinhas imbecis no meio do caminho, Shadow of the Colossus é o seu jogo! Pode comprar o original sem medo, pois vale cada centavo.

- We Love Katamari

"We are very hungry and can't remember".

Mais um jogo em que eu não joguei o anterior, We Love Katamari é a continuação de Katamari Damacy. Não sei quais foram as melhoras do anterior para este jogo, mas posso usar aqui sem medo nenhum as seguintes palavtas: Esse jogo estraga a sua cabeça. Já me explico - some um objetivo tosco que é o de "enrolar" coisas, objetos num cenário ao fato de que sempre haverá uma música cretina tocando incessantemente de fundo (a versão de "Katamari Damacy" tocada com latido de cachorro é o que há!). Aí, adicione ainda um enredo nonsense, um protagonista nonsense, personagens nonsense com vozes idiotas ("Your Highness!!! Hello-o!!!") e um cenário completamente prosaico cheio de objetos improváveis espalhados. Aí você pensa: "Credo, que tortura!". Ledo engano ! O Jogo é divertidíssimo, apesar da sensação de lobotomia que as horas seguintes à partida proporcionam. O uso dos dois direcionais analógicos é meio confuso, você fica meio perdido de vez em quando, mas não tem nenhum comando muito difícil. Apesar de parecer extremamente fácil à primeira vista, o jogo tem seus momentos de pedreiragem - A missão dos vaga-lumes que o diga! Enfim, eu não recomendo We Love Katamari para quem gosta de jogos de ação, tiro, porrada, direção, enfim, para quem gosta de jogos no formato tradicional. Se você quer algo esquisito, divertido, viciante e completamente nonsense, esse jogo é o ideal.

- Xbox

The Warriors

CAAAAAAAAAAAN YOU DIIIIIIIIIIIIIIG IT ???????

Se em algum momento durante sua infância/adolescência você esteve em um fliperama mal-iluminado, enfumaçado, cheio de elementos de índole duvidosa e matando aula para jogar Double Dragon, Renegade ou Final Fight, esse é o seu jogo. Eu diria até que "The Warriors" é tudo o que "Renegade" queria ser, mas não tinha tecnologia para isso. Apesar de ser baseado num filme (que, pra mim, nunca vi mais gordo) a história é bem simples: Você joga com uma gangue numa New York com problemas de proliferação de gangues, no fim da década de 70. Um possível unificador das gangues, adorado por todos (bem, quase todos...) é assassinado e a guerra começa! Gangue contra gangue, você tem que defender seu território... na base da PORRADA! Sim, sem dúvida alguma é um jogo que mistura luta ao gênero GTA-like, mas não espere ver demonstrações de artes-marciais complexas nem pegar armas pesadas ou carros. Aqui o negócio é à pé e na base do pé-do-ouvido puro e simples. O máximo que você consegue achar é um tijolo-de-seis-furos, uma garrafa ou um taco de baseball - bem no estilo Double Dragon mesmo. Aliás, pra quem estava com saudades do clássico, a velha e boa "joelhada na cara puxando pelo cabelo" está aqui presente, e pra quem era fã de Renegade, aquela montada "passando a guarda" no chão com socos na cara também está. O jogo ainda tem milhões de missões secretas, coisas escondidas, mini-games (roubar tapes de carro, saquear lojas, comprar drogas, tudo o que um adolescente marginal adora fazer), e foi o primeiro tutorial que eu não odiei fazer! Sinceramente, achei "The Warriors" um masterpiece, mas eu adoro jogos de ultraviolência, tenho problemas, admito, e sei que não sou um bom referencial.

sábado, novembro 05, 2005

Mais um pouco de PSP

Depois de muito quebrar a cabeça com o UMDEmulator, consegui, finalmente, carregar isos de jogos no meu Memory Stick. O problema, de fato, era um só: Todos os tutoriais descrevem a construção da raiz das pastas da seguinte forma:

PSP/ISOS/GAMES

Tentei, de todas as formas, seguir estes tutoriais, mas eles estão errados! Se você cria uma pasta dentro de "ISOS" com o nome do jogo que quer carregar, o UMDEmulator simplesmente não encontra nada! Foi só quando eu deletei as pastas com os nomes dos jogos e coloquei as isos diretamente dentro da pasta "ISOS" foi que a coisa funcionou. Ou seja, a raiz poderia ser melhor descrita como:

PSP/ISOS (just put the isos here, dickhead!)

Agora, com tudo rodando direitinho, vamos aos reviews do que eu cheguei a jogar:

Marvel Nemesis

Andei lendo alguns comentários dele por aí, e notei que algumas pessoas gostam de exagerar. Tá certo, o jogo não é nenhuma maravilha, mas tem gente aí dizendo que é o pior jogo do PSP. Sei não! Ok, ele é um jogo bobinho de porrada 3d, com a jogabilidade meio travada e direcionado para os fãs mais hardcores da Marvel, mas nem por isso deixa de ser divertido. Dá pra passar um bom tempo jogando carros, postes, barris um no outro apenas por diversão. Afinal, um dia o fator "diversão" e a palavra "videogame" já estiveram diretamente relacionada com um personagem que comia pastilhas num labirinto, ou, ainda com uma invasão lenta e monótona de alienígenas provenientes da parte de cima da tela. Não, eu não vou livrar a barra deste jogo aqui. Esperava mais sim, mas ele não é esse lixo todo que as pessoas dizem. Eu recomendo, para quem gostou, dar uma olhada num jogo chamado "Heavy Metal Geomatrix", de Dreamcast. É uma variação do tema, bem divertido e com uma trilha sonora ótima.

Burnout Legends

Realmente, esse jogo aqui merece nota dez. Sem mais comentários sobre nada. Simplesmente perfeito. Mais bonito que qualquer jogo de corrida que existe pro PSP (e olha que são muitos!), com uma jogabilidade precisa e simples, não deve nada à "estirpe" dos seus antecessores de PS2 e Xbox. Eu achei a trilha sonora meio esquisita, talvez pelo fato de ainda não ter me acostumado com a música - coisa que deve passar com o tempo. Tem algumas bandinhas meia-bocas, mas isso não chega a atrapalhar o jogo em si. Agora existem as missões "pursuit", onde você controla um carro de polícia atrás de um ladrão em fuga, tendo que pará-lo na porrada - ou seja - agora, oficialmente, Burnout é tudo o que Chase HQ sempre quis ser, mas nunca conseguiu! Um megahit! Fora isso, tudo o que você sempre viu nos outros Burnouts está aqui e em grande estilo. Compre (ou baixe!) sem medo de ser feliz.

Star Soldier

Não consegui decidir ainda se eu gosto de Star Soldier por ele ser um bom shooter, por ser da Hudson, por ser o único shooter para o PSP ou, ainda, por ser um jogo absolutamente freak. Primeiramente, você não vai jogar ele com o PSP na horizontal. O jogo funciona com o videogame na vertical. "Credo, que horrível!", você deve ter pensado, mas não é não. Na verdade, fica muito boa essa configuração de display! Você aproveita mais o tamanho da tela e, também, os controles não são muito afetados. Com cinco minutos de experiência você já nem nota mais a diferença. Ah, o jogo? Sensacional! Está bonito, eu diria. Não lindo, pois daria pra ter sido feito num Dreamcast ou coisa do tipo. Está bem rápido, nunca dá slowdonw (nem com a tela cheia) e a jogabilidade é aquela mesma, desde os tempos do MSX. A música ficou bem bacana, bem caracterizada com a série, e o cenário também. Enfim, você nem precisa ser um shooter-freak (como eu!) para gostar de Star Soldier. Existem três naves: A.Ceasar (A tradicional), Enigma (uma azul), Rundael (roxa). A A.Ceasar dipara tiros para todos os lados e tem um blaster (arma secundária) de tamanho mediano (parecido com o do Mars Matrix). A Enigma dispara todos os tiros para frente (o que é muito útil) e tem um blaster "flamer", totalmente ridículo, que só serve pra se defender dos tiros dos inimigos. A Rundael é a mais esquisita de todas - além de ser feia que dói, os power-ups aumentam seu poder de fogo... pra trás!!! Em compensação, o blaster dela é um baita super-tuchão que varre tudo até em cima na tela. Os fãs de DoDonpachi vão adorar jogar com ela, mas, eu gostei mais da Enigma. Sendo crítico, mas muito crítico, dá pra dar nota 8 pra esse shooter (até merece mais, mas estou arredondando pra baixo).

Lumines
(Loo-MEE-ness, e não "LumÁInz")

Mais uma vez, as pessoas andaram exagerando, dessa vez, pra cima. Ok, Lumines é um excelente jogo, mas pera lá... ele é 99% "eye-candy" e 1% criatividade. Sim, ele é 100% viciante (só tenho jogado ele menos que Star Soldier), tem uma jogabilidade fantástica, mas podia ter sido feito nos tempos do Game Gear! Não é exatamente uma "demonstração de poder do PSP", e sim a prova real de que a simplicidade do jogo em prol da jogabilidade é, muitas vezes, o que determina se ele vai ser um megahit ou não. Ikaruga e Rez que o digam*! Aliás, por falar em Ikaruga e Rez, é impossível notar elementos desses dois jogos em Lumines. Sim, alguém no Japão andou fazendo o dever de casa. Existem elementos gráficos e sonoros que, se não foram chupados descaradamente desses dois jogos, eu sou um tamanduá albino da Ruanda! A voz metálica na tela de seleção, o visual "raver" psicodélico e a dualidade de cores nos cenários torna impossível deixar as referências escondidas. Aliás, diga-se de passagem, isso não é uma coisa ruim! Só comprovam que existem alguns elementos que funcionam bem na criação de um jogo. Agora, sobre o jogo em si: Ele é simples, fácil de jogar (e de dominar os combos) e vai te manter com os olhos no PSP por um bom tempo. A idéia de mesclar os combos com um "timer" que desintegra as peças é fantástica e facilita um bocado para quem gosta de pensar um pouco mais antes de simplesmente "dropar" a próxima peça. Enfim, jogue! Ele é, na minha parca opinião de quem cresceu jogando Tetris e Eggerland Mistery no MSX, um dos grandes puzzles da história. O único ponto fraco, ao meu ver, é que você acaba ficando enjoado da música conforme o tempo passa. Mais uns dias de jogo e você vai ficar ouvindo "Silence, silence, silence" na sua cabeça o tempo todo quando lembrar de Lumines!


Hm... bem, por enquanto é isso! Até tenho mais para contar, mas prefiro amadurecer as idéias antes de falar.

*Você não sabe o que é "Ikaruga" ou "Rez"? Em que planeta você esteve nos últimos 5 anos???